Comunhão com uma coruja
Na calada da noite, sob o manto da lua, Encontro uma coruja, sábia e serena, Seus olhos são faróis na penumbra nua, E em sua presença, a alma se envenena.
"Olá, guardiã do silêncio profundo," Digo com respeito, sentindo a conexão. Ela balança a cabeça, como quem é do mundo, E me ensina o valor da introspecção.
"Eu sou a noite", ela começa a contar, "Sou os segredos que o dia não vê. Em cada sombra que dança no ar, Há histórias de vida que você pode ler."
Sento ao seu lado, em paz e em calma, A brisa suave traz murmúrios de estrelas. E ao ouvir sua voz que acalma minha alma, Percebo que somos mais do que meras células.
"Eu sou a sabedoria dos ancestrais," Continua a coruja com olhar profundo. "Escute as vozes que ecoam nos lares, Elas revelam verdades sobre o mundo."
Compreendo então a beleza do instante, A união que surge entre nós duas ali. Ela me mostra que o amor é constante, E que na escuridão, podemos nos redescobrir.
E ao voar juntas sob o céu estrelado, Sinto uma força que nunca se apaga. Eu e a coruja em um laço sagrado, Uma dança eterna que à vida se entrega.
Assim seguimos na noite encantada, Unidas em sabedoria e amor sem fim. Eu e a coruja em jornada iluminada, Descobrindo os mistérios que há dentro de mim.
Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 01/10/2024
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