Na Leveza de um Poema
Na leveza de um poema, as palavras flutuam como folhas ao vento, deslizando suavemente por entre os sonhos e as memórias. Cada verso é uma pluma que toca a alma, trazendo consigo a doçura das coisas simples: o canto dos pássaros ao amanhecer, o cheiro da terra molhada após a chuva, o brilho do sol que se esconde no horizonte. É nesse espaço etéreo que encontramos a liberdade. Um poema nos convida a dançar com os sentimentos, a explorar os labirintos do coração sem medo de nos perder. Na leveza de suas linhas, há um convite à contemplação, um chamado para sentir as nuances da vida que muitas vezes passam despercebidas. Sussurrando segredos, os poemas nos abraçam com sua delicadeza. Eles falam de amores não ditos, de dores que se transformam em força e de esperanças que renascem em cada rima. Na leveza de um poema, a tristeza encontra consolo e a alegria se expande como um campo de flores. E assim, deixamos que as palavras nos levem. Como pássaros em busca de novos horizontes, voamos nas asas da imaginação. Na leveza de um poema, somos todos poetas, capazes de criar mundos inteiros com um simples toque de tinta sobre o papel. Cada leitura é uma viagem, cada interpretação é uma nova descoberta. No final, na leveza desse ato tão simples e profundo, encontramos o sentido da existência: amar e ser amado, sentir e ser sentido. Pois na essência do poema reside a verdade mais pura—que somos todos parte desse grande mistério chamado vida. E na leveza desse entendimento, encontramos paz. Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 29/08/2024
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