Na penumbra do bar, entre o burburinho das conversas e o tilintar dos copos, um músico solitário dedilha as cordas de sua guitarra com maestria. Seus olhos fechados, perdidos na melodia que ecoa pela sala, transportam a todos para um universo paralelo, onde as notas musicais são as únicas palavras necessárias. Cada acorde é como um suspiro de alma, cada nota uma confissão silenciosa. Os espectadores se deixam envolver pela magia da música, enquanto o músico se entrega de corpo e alma à sua arte. O tempo parece suspenso, os problemas se dissipam e só resta a música pulsando no ar, criando laços invisíveis entre todos os presentes. O som da guitarra se mistura ao murmúrio da noite lá fora, criando uma sinfonia única e efêmera. E ali, naquele pequeno palco improvisado, o músico se torna um poeta das melodias, encantando corações e alimentando sonhos com cada acorde tocado. Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 09/08/2024
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