Quem pode matar a saudade? Do meu peito que arde dolorido De uma eterna e triste vontade Que não foi na vida tão precavido
Saudade é como dor silenciosa Bate num coração consternado De uma vida, sim, que foi amorosa Hoje ardente coração está atado
Ainda me resta uma lágrima caída Uma gota de sangue ainda vertida Um manto escuro se fez minh'alma
Um caminho tenho que percorrer Se quiser ínfima vida sobreviver Procurar o viés da minha calma.
Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 09/03/2024
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