Num banco sozinha De uma praça qualquer Outonei-me... Folhas caidas no chão Sao versos entardecidos Um frio abranda minha Alma cálida... Exaustão! Doce pássaro pousado No banco vazio de você . Um canto, um lamento, Um "ai" de mim... Verso folha escrita Com ranhuras de solidão, Fissuras num rosto, Marcas do destino! Eu me outono Você ficou numa Primavera qualquer... E do banco da praça Vertido-me em versos Falei de amor... Só o pássaro ouviu, Quimeras do tempo Outras eras... Resquício de um dia Sem fim... No banco sozinho De uma praça qualquer Pousa um pássaro verso Sem ponto, sem vírgula Sem pausa... Só ecoa o que vai dentro Do peito, enfim !
Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 27/11/2023
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