Coloquei minha vida Na mansidão das Águas, límpidas. Sem ondulações, Pura calmaria... Sem barulho Sem sentido. Morna água do útero Quietude. Escondida e plena Sem dor, sem Desatino... Protegida das intempéries do mundo. Tão segura estava, Tão potente estava , E tao sozinha estava... Sem um caminho, Sem um murmúrio. E sem também o barulho bom do pulsar das veias, do desenfreado Coração... Pura e neutra... E uma ansia surgiu, Ver um sol e uma luar, Insistir e resistir, Nas vissicidudes , Do amor a vida.
Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 16/09/2023
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