O que ficou na memória De um passado distante O que fechou portas Silêncio do poente Primavera arrancada Destravada... Ocultada de mim. Não podia mais ver o sol Não enxerguei mais Versos caídos no chão Uma pausa... Uma síncope Verões silenciados Frio da alma... Boca sedenta de Luz... A chave do destino Foi meu desatino Solidão! Em par, em par Compus um poema Entre frestas, metades Que não satisfazem, Ninharia imposta. Do percurso da vida Da lida, Abri a porta... Destrave as linhas Surgiu parágrafos Um fado... Memorável som Escancarada poesia. Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 15/09/2023
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