Nascida de secular Flor pronta para germinar Túmulo raiz quieto e frio Útero que aninha. Cultivo presas Ao solo fértil Semente sou A desafiar intempéries , o tempo. Uma vez germinada Brota... Silenciosa e frágil Indigna na floresta Densa, pulsante, Doce jardim Selvagem. Só a parte mais Frágil Reflete ao sol. Minhas raízes são Profundas. Oriundas da paralela Seiva que nutre, Alimento, sedento De vida. Cada pétala contém Uma flor. Cada galho uma folha. Cada olhar tristonho, Um sol. Germinou na terra, Parida... Sem tempestades, Sem vulcânica larva... Sem um dia vivido. Nascida entre erva daninha, Adormecido côncavo, Broto destino.
Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 03/08/2023
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