Desnuda e bela, Sigo em poesia, Versos calados, Asas partidas. Florescem letras Miúdas no jardim Da resistência. Vem um poema, Feito de carne e sangue, Um coração no peito, Bate em desalinho, Numa canção de amor. Deito em versos, Minha alma impura, Calejada de existir. Um verso cai, Uma gota de suor, Verte lágrimas. Horizonta-me um sol, No terno entardecer, Uma pequena morte! E chega a noite, Corpo e alma freiam, Num eterno, Renascer das cinzas, Mulher eu temo em Ser!
Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 14/07/2023
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