Eu me vejo, diante Do mar... intempéries, obstáculos do tempo. Perdida, sozinha, Sobre a frágil ponte Entre o ser e o querer. Sou pura magia, de tantos degrau escalados. Eu quero mais. Um pouco de plenitude, De harmonia... com o mar... concórdia! Quero o que prateia a lua... O que aquece o sol. Sou ferida pela flecha, chamejante, cíclica, Abatida no coração. Quero apenas estar, Diante das ondas, que batem na areia... Pés fincados, deixando a água molhar...
Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 12/07/2023
Alterado em 12/07/2023 |