Vejo das janelas dos olhos, uma lua gelida, que me chama, diz que é hora de ir... voltar pra casa. O véu da noite encobre Rasos d'água, a insistência em ficar. Extingue-se, obscura, A chama do alvorecer, Pálidas lembranças do que não volta mais. Lúgubres dias do agora, Vestem -se de negros tons do carvão lunar. Pois bem, enturvada lua, Sou notívago ser arrastando correntes, do existir... A pena cai ! Um negrume som no mar, É esperança de ver o sol nascer, por mais uma vez. Das janelas dos meus olhos, o véu da noite, brisa suave, cai uma lágrima apenas!
Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 12/07/2023
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