Amanhecida sem inspiração... A menina que nos inspira nao apareceu. Banhar-se em outro lago. Fazer traquinas poéticas, Em outra paragem. Dia de frio, seco, murcho. Nem as diabólicas letras Surgiram, na mente cansada... Jogando pedrinhas no pensar, ondulações de versos, desapareciam. Já anoitecia em mim, os pássaros poemas, se despediram, imagens distorcidas... Foi entao , que bailando, ela chegou, cantarolando também. E eis que um verso brotou... Tão nítido e claro, surgiu assim: Passariando eu vim, Andorinhas do verao, Não pousam mais aqui.
Ana Lago de Luz
SUBMISSO À INSPIRAÇÃO
No sangue formigam estrelas, Irradiando pra mente suas telas, E a inspiração vem por vivê-las, Como se belíssimas aquarelas...
Sou poeta e não quero contê-las, E se escurece, corro pra janela. No sangue formigam estrelas, Irradiando pra mente suas telas,
Vejo as imagens pra obedecê-las, E minha arte vir sob sua tutela. Sou poeta e não quero contê-las, E se escurece, corro pra janela,
Olhar pras luzes e descrevê-las, Tal santuário com mágicas velas, Vejo as imagens pra obedecê-las, E minha arte vir sob sua tutela.
E a inspiração vem por vivê-las, Como se belíssimas aquarelas...
(Reedição)
Jaco Filho
Ana Pujol e Jacó Filho
Enviado por Ana Pujol em 09/07/2023
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