Sobre o manto da minha fragilidade estou toda em mim... Pisando a terra que amo, a floresta que não tem mais fim... O céu me encobre desnuda, o mar espera por mim... O mato esta sempre úmido meus pés descalço, enquanto o orvalho não seca, corro por entre as árvores... Já amanhecendo volto para os teus braços. Cheiro de sal, maresia... Recebe-me sempre inteira, mesmo coberta pelo céu, mesmo banhada de mar! Sempre em silêncio... Sempre sabe que vou voltar... Não sei como suporta tal competição, tão poderoso é o céu, tão poderoso é o mar... Mas pela floresta eu corro, e para os teus braços... Sempre volto! Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 12/02/2012
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