Quando uma rosa perde seu perfume, fenece Parece o destino com surpresas e um tropeço Na alma, no peito algo também que arrefece Pronta deve estar para um novo recomeço São as marés trazendo um novo destino Raios de sol daquele amanhecer recente A chegada deste amor, o sorriso peregrino Marejados olhos do que estava ausente Um jardim florido já trouxe seu encanto Meu sentir estava encoberto por um manto Estampada tristeza em minha fronte... Novo olhar para a terra, outra morada Calo-me, ao vento fica a rosa deitada Pequeno botão nascido desta fonte... Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 18/01/2012
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