A noite foi levada para o rio... Banhada pela lua, um enorme peixe enamorou-se dela. Para que voltar para casa? A mata é seu refúgio na terra... E então, foi levada para terra distantes, onde existe o mar... Seu amante de agua doce munca mais verá! O farol agora é o seu refúgio. Para casa nunca mais vai voltar? O faroleiro sempre acha que ela vai se jogar nas pedras. E a vigia... Observando. Sempre no farol! Apresentou a ela o vento e as ondas do mar mas ela cheirava... a terra e a folhas. Certa feita deitaram-se juntos, e no fogo do encontro, o vento trouxe as folhas, ele embebedou-se no cheiro longinguo da terra... Ela conheceu as ondas do mar no movimento de seu corpo. E o sol brilhou sob o corpo nu em exaustão. De dia foi levada ao mar... Banhanda de sal e sol, um homem havia enamorado-se dela e lhe fizera um filho. Estava em casa afinal! Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 27/12/2011
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