Sem juntar os pedaços
Perco todas as partes
Linhas soltas dos laços
Sem que o tempo desperte
Onde vago iludido*
Com antigas perguntas
Ode, proclama o ferido
Na lança das tormentas
Um gosto ainda amargo
O peito cheio de mágoas
Qual tortura sem afago
Rio que secou as águas
Nas lágrimas perdidas *
Com a deidade inglória
Uma alma pervertida
Beleza sem mémória
Sussurros vem com vento
Corpo ainda em brasas
Ecoa com som dos lamento
Partidas ficaram as asas
Com a secreta loucura *
Onde vai escorrendo
Beleza da morte pura
Sempre vai renascendo
Obrigada Ricardo Vichinsky, por mais este dueto em Trovas!!!! Ana Pujol e Ricardo Vichinsky
Enviado por Ana Pujol em 15/08/2011
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