Pescador estranho...
Conseguiu me enganar Por toda a vida! Até o último instante... Marcava data para morrer E eu que era só vida Adoecia... Pescador ria e voltava do mar cheio de peixes... Até que uma noite, Abriu os braços, E eu pedi alguns instantes... Ele nunca voltou do mar. Eu acuada, aos prantos, Escorregava nas frias paredes Do imenso corredor... De lisas paredes brancas Barco ancorado... Sem peixes... Sem vida! Pescador enganador Minha data não estava marcada Ainda... Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 25/06/2011
|