A ampulheta está mais rápida Mas oscila tal mar... O silêncio vê a areia Do tempo... Meus olhos não definem As horas... Meu cego Poeta lia a alma Eu não consigo ouvir O mar... Borges em suas Ruínas Circulares, eu apenas Vendo o tempo passar... O vento não sopra ao meu favor... Espreito o mar... Continuo a nadar na Diagonal... Para que as correntezas Não me deixe por lá... Ou fico apenas olhando O tempo... Com a pressa intensa Das mundanças do mar... Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 26/04/2011
Alterado em 26/04/2011 |