Sou...
Sou orvalho da manha... Vespertino sol que encontra o mar Mão que afaga e nega o beijo Aprisionada em correntes E voando em nuvens Todas as fases da lua Versos que soam num pranto! O olhar que cala, renasce num canto! ( ana lago de luz) Versos nascidos a partir da leitura do poema do meu amigo RicardoVIchinshy Sou.... Sou o primeiro, mas também último As vezes venerado ou desprezado Sou o tudo, que é pó e o vento leva A face do santo com o riso infernal Sou a benção da chuva na aurora A beleza do ilidio na tempestade Sou a pena serena, cheia de paz Também a ira que percorre as artérias Sou a chama da liberdade algemada A luz intensa que sucumbe as trevas Sou a doce ilusão do carinho e amor Mas também a lança, espinho e dor Vago no mundo impuro com aspereza Com mágoa, redenção, pranto e beleza A espada que feri e encanta, sou poeta Na letra meu grito, que agora se cala ( Ricardo Vichinshy) Obrigada, Poeta! Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 05/04/2011
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